Blumenau e a região do Vale do Itajaí ainda vivem as cicatrizes deixadas pelo desastre ocorrido em 2008, deixando várias cidades em estado de calamidade pública, resultante das fortes chuvas que culminaram em inundações e deslizamentos, registrando várias mortes e milhares de desabrigados. Quando adentramos em um abrigo começamos a descontruir a imagem da Blumenau loira e germânica, vemos que Blumenau não foge a regra: os negros aqui também são os mais pobres entre os pobres.
Um e meio depois da tragédia, o que vimos é um arsenal de inércia, uma letargia total, os abrigados sofrendo com a falta de privacidade e os abusos impostos pelo poder público. “Uma verdadeira vergonha, os abrigos se transformaram em campos de concentração do século 21. Com tanto dinheiro que veio para Blumenau, depois de um ano o resultado que temos é nenhuma casa construída”, dispara Lenilso Luis da Silva.
O presidente do MOCNEB diz que em conjunto com outras organizações de defesa dos Direitos Humanos vai cobrar do executivo municipal providências: “vamos cobrar que sejam construídas casas para os atingidos. Como tiveram dinheiro e agilidade para construir a Vila Germânica, terão que ter a mesma agilidade para construir casas para os pobres, que em grande medida são negros”.
Um e meio depois da tragédia, o que vimos é um arsenal de inércia, uma letargia total, os abrigados sofrendo com a falta de privacidade e os abusos impostos pelo poder público. “Uma verdadeira vergonha, os abrigos se transformaram em campos de concentração do século 21. Com tanto dinheiro que veio para Blumenau, depois de um ano o resultado que temos é nenhuma casa construída”, dispara Lenilso Luis da Silva.
O presidente do MOCNEB diz que em conjunto com outras organizações de defesa dos Direitos Humanos vai cobrar do executivo municipal providências: “vamos cobrar que sejam construídas casas para os atingidos. Como tiveram dinheiro e agilidade para construir a Vila Germânica, terão que ter a mesma agilidade para construir casas para os pobres, que em grande medida são negros”.
Parabéns!
ResponderExcluirCamarada as demandas ligadas à diversidade é pertinente e emergente. Os euro-descendentes precisam respeitar os afro-descendentes e vice-versa. E é no campo da política, cultural, social, econômico entre outros.
O ambiental a discriminação geográfica é sim uma realidade visível, em 1950 foram tirados os farropilhos dos morros do centro e foram colocados na Rua dos Caçadores hoje.
Se estudar cada localidade, comunidade tem história de exclusão, escondem as pessoas atrás dos morros por isso também o povo dá respostas à elite, que se acham donos da cidade.
Já elegemos Lazinho e Décio Nery de Lima como resposta a essa situação. Já é tempo de se pensar novamente em pessoas com esse perfil para governar a cidade.
Com identidade popular e compromisso a partir das necessidades de cada comunidade, transporte, água, saneamento, educação e trabalho etc.
Saudações a Libertação e Socialista!
Osni Valfredo Wagner
Afinal, esse movimento é ou não é ligado ao PT?
ResponderExcluirÉ com perplexidade e absoluta indignação que recebemos as ilações deste colunista de relações partidárias junto ao Movimento de Consciência Negra de Blumenau CISNE NEGRO. Destacamos que somos uma entidade reconhecida junto a população de Blumenau. Nossa finalidade é promover ações de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial, bem como, a luta pela eliminação de todas as manifestações que agridam os Direitos Humanos, com vistas no estabelecimento de uma ordem social justa e democrática. Temos no Deputado Federal Décio Lima, assim como em outros deputados e deputadas comprometidos com questões étnico-sociais, um aliado estratégico, por ser representante de nossa cidade na Câmara dos Deputados e por ter colocado na agenda de seu mandato uma das lutas históricas que é a Promoção de Igualdade Racial e Combate ao Racismo. Lembramos que condição de membros de qualquer entidade não tira o direito cidadão de cada um e de cada uma na escolha partidária, religiosa, profissional e outras.
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