segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pele negra exige cuidados diferenciados para encarar o verão

Pessoas que possuem pele negra têm uma vantagem em relação às pessoas mais claras na hora de se exporem ao sol: a alta quantidade de melanina, que funciona como um filtro solar natural, aumentando a resistência cutânea para algumas doenças, como câncer da pele. Mas isso não é uma desculpa para ter menos cuidado com proteção solar na praia. A dermatologista Ana Cristina Fasanella, da Clínica Dermatologia Fasanella, recomenda para as negras os mesmos cuidados que se tem com a pele clara, quanto à exposição ao sol. “É preciso estar atento aos horários de pico, usar bonés e utilizar o protetor solar com FPS 20, no mínimo", observa.

No verão, além dos cuidados redobrados por conta da exposição ao sol, é preciso ficar alerta ao aumento de cravos e espinhas, já que a pele negra costuma ser mais oleosa do que as demais. "Quando aparecerem os cravos e as espinhas, evite espremer a região, pois, durante a cicatrização, pode ocorrer um derrame de pigmento, resultando em manchas escuras", orienta da especialista. A médica recomenda, ainda, que a pele seja devidamente limpa, hidratada e protegida à base de protetor solar todos os dias, para evitar a formação de manchas.

No caso de aparecimento de manchas, deve-se observar a coloração. De acordo com Ana Cristina, se a mancha for clara é sinal de desidratação, o que significa que a hidratação dever ser intensificada. Capriche na aplicação de cremes após o banho, evitando água muito quente, banhos demorados com sabonetes esfoliantes e sol em excesso, sem a devida proteção. No caso da mancha ser escura, deve-se usar filtro solar de amplo espectro e FPS maior ou igual a 30, direto nas manchas, e cremes clareadores a base de ácido kójico à noite. “Sem qualquer proteção, a pele perde o brilho, tornando-se opaca e manchando facilmente”, avalia a dermatologista.

Por uma infância sem racismo

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Brasil comemora o Dia Nacional do Samba


Sinônimo de Brasil, assim como feijoada e caipirinha, o samba é um ritmo que resiste ao tempo. Nasceu na Bahia, na virada do século XIX para o XX, migrou para o Rio com os negros que foram para a Praça Onze e imediações, virou trilha sonora do Carnaval e pautou gerações de músicos. Além disso, desde 1929, quando o compositor Ary Barroso visitou pela primeira vez a Bahia, o gênero ganhou uma data própria. Homenageá-lo, no entanto, não é fácil. São muitos os bambas que desfilam em seus cordões, e é praticamente impossível mencionar todos eles.
Samba Carioca
A titulação das matrizes do Samba do Rio de Janeiro – samba de terreiro, partido-alto e samba-enredo – como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, com inscrição no Livro de Registro das Formas de Expressão, foi aprovada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão colegiado da estrutura administrativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Recôncavo Baiano
O Samba de Roda do Recôncavo Baiano – uma das mais importantes e significativas expressões musicais, coreográficas, poéticas e festivas da cultura brasileira – teve a sua inscrição no Livro de Registro das Formas de Expressão em outubro de 2004. No ano seguinte ele foi proclamado Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

UNICEF CRIA BLOG ESPECIAL PARA CAMPANHA CONTRA O RACISMO NA INFÂNCIA

Em um Mundo de Diferenças, Enxergue a Igualdade. Esse é o tema da campanha lançada hoje (29), pelo Ministério da Educação (MEC) e a Unicef, para alertar sobre o impacto do racismo nas escolas e promover iniciativas para a redução das desigualdades. Dados do IBGE mostram que, das 530 mil crianças entre 7 e 14 anos fora da escola, 330 mil são negras. O índice representa 62% do total. Para a subsecretária de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Carmen Oliveira, a iniciativa é um "puxão de orelha na sociedade em geral e nos responsáveis pelas políticas públicas para o setor", porque chama a atenção para a criminalização da adolescência negra no país.

Sob o título Minha ação contra o racismo na infância, o Unicef cria Blog como parte da campanha, para dar visibilidade às ações e aos projetos que ajudem a assegurar o respeito e a igualdade étnico-racial desde a infância. Você pode compartilhar sua história, de seu projeto em uma escola, na comunidade ou em seu município, ou contar como uma idéia simples e criativa fez a diferença na vida de crianças e/ou adolescentes.

Acesse o Blog : http://www.infanciasemracismo.org.br/minha-acao-contra-o-racismo/&gt.