sexta-feira, 2 de abril de 2010

CRUZ E SOUZA, AGORA É DEFINITVAMENTE CATARINENSE



Santa Catarina recebeu os restos mortais do poeta catarinense Cruz e Sousa, morto em 1898, em Minas Gerais. A solenidade de recepção dos restos mortais, realizado em comemoração à conquista, e organizada pela Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e Fundação Catarinense de Cultura (FCC), no Museu Histórico de Santa Catarina, onde ficarão os restos mortais do simbolista.

"Esta é uma conquista imensurável, foram mais de 30 anos até conseguirmos fazer a transferência dos restos mortais de Cruz e Sousa para Santa Catarina e prestar a este catarinense as devidas homenagens. Além disso, o acervo que hoje é aberto ao público catarinense e aos visitantes do Brasil e do mundo será enriquecido por mais esta memória de Cruz e Souza", afirma Lenilso, presidente do CISNE NEGRO.

O Cisne Negro – Cruz de Souza, era filho de negros alforriados, nascido na Desterro de 1861. Sua tutela e educação nos moldes da elite da época ficaram com o marechal Guilherme Xavier de Sousa, de quem adotou o sobrenome. A obra de Cruz e Sousa é marcada pela musicalidade, ora tomada pelo desespero, ora pelo apaziguamento, conforme os críticos. O sensualismo e o individualismo também estão presentes em seus poemas e na sua prosa poética. Cruz e Sousa foi precursor do simbolismo no Brasil, ao publicar Broquéis, em 1893. Descendentes de Cruz e Sousa visitam Santa Catarina - Moradoras do bairro Realengo, no Rio de Janeiro, Dina Tereza Souza Borges, 68 anos, e Emilene Cruz e Souza, 32 anos, respectivamente bisneta e trineta de Cruz e Sousa, passaram os últimos dias em Florianópolis.

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